segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Afinal, o que é saudade?



De acordo com a definição do dicionário saudade é “recordação suave e melancólica de pessoa ausente, local ou coisa distante, que se deseja voltar a ver ou possuir. Nostalgia”. Porém, acredito que essa definição é superficial para quem a sente. Pois até mesmo para quem sente saudade de alguém ou de algo, é difícil traduzir esse sentimento em palavras.

Para mim saudade pode ser aquela vontade enorme de voltar ao passado e reviver algum momento marcante. É o desejo de tirar alguém da lembrança para passar mais um tempinho junto com a pessoa. É o aperto que sentimos no coração quando algo importante para nós está faltando.

Mas saudade não é só um sentimento triste. Sentir saudade pode ser motivador, pode fazer com que você corra atrás de algo que ainda dá tempo de recuperar. Seja reconquistar uma pessoa, conseguir um novo emprego, refazer aquela viagem que marcou sua vida...e muitas outras coisas.

Saudade faz parte da vida, não podemos evitá-la. O que não podemos é deixar esse sentimento nos paralisar e, assim, nos impedir de viver. Não podemos ficar reféns da saudade e viver de passado. Se você vive preso ao passado, você não vive, apenas existe e deixa o tempo passar.

É natural sentir saudade de pessoas, de lugares, de momentos. Tudo que marca nossa vida nos dá saudade e nunca esqueceremos. Nem deve ser esquecido. Mas não podemos deixar a tristeza tomar conta de nós. O passado não volta. Mas o presente está aí e o futuro estamos construindo dia após dia. Portanto não viva do passado, aproveite da melhor forma o presente e, com certeza, terá um futuro grandioso.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Sem julgamentos, por favor!

Sim, eu curti a “brincadeira” da “Luiza está no Canadá”! Não tenho vergonha de assumir e, assim, parecer fútil ou burra como muitas pessoas estão falando por aí. Você me acha fútil por me divertir com algo tão tolo, não é? Fico muito preocupada com sua opinião. Será que fiquei menos inteligente por me divertir com mais uma modinha da internet?  Melhor eu me cuidar, fazer parte disso pode afetar meus neurônios!

Enquanto muitas pessoas se divertiam falando da Luiza, outras se preocupavam em julgar quem estava participando da tal brincadeira. Eu compartilhei vídeos, reportagens e fiz piadinhas sobre a tal Luiza e sei que daqui um mês eu nem lembrarei quem ela era. E daí? Para que levar a vida tão a sério? Eu não tenho medo de parecer tola para os outros.

Tem muita coisa tola que me faz rir. Mas para os “intelectuais” de plantão, é um absurdo você se divertir com coisas tolas. Quem nunca riu de uma piadinha de loira, de português ou dos pontinhos? Quem nunca teve um ataque de riso sem saber o motivo? Ou começou a rir, simplesmente porque viu alguém rindo? E quando falamos alguma bobagem, que depois descobrimos que não tem graça nenhuma, mas que no momento parecia a coisa mais engraçada do mundo?

Mas a vida nos coloca sempre diante de pessoas julgadoras. As pessoas julgam pelo que vestimos, pelo nosso estilo do cabelo, pelo carro que temos ou não temos, pelas músicas que ouvimos ou pelo que assistimos. Lembro que quando eu fazia Jornalismo, um certo grupo achava eu e minhas amigas fúteis, só porque curtíamos pagode (e adoro um pagodinho até hoje).

Então achavam que éramos um bando de patricinhas, sem neurônios e incapazes de conhecer outros estilos musicais. Recordo-me que em uma apresentação de trabalho eles falavam sobre alguns músicos de samba de raiz e fizeram o seguinte comentário: “vocês não devem conhecer, né?”. Sim, eu conheço e adoro, fui criada ouvindo todos eles! Mas para eles, eu era fútil e não era tão culta como eles para tal conhecimento.

Por gostar de pagode até hoje escuto coisas do tipo. Quem foi que disse que só podemos ter um único gosto musical? Não é porque eu curto samba e pagode, que eu não posso ouvir rock. Meu computador tem os mais variados tipos de músicas. Eu, por exemplo, não suporto música eletrônica. Mas nem por isso vou julgar quem curte. Que graça teria essa vida se todos gostassem das mesmas coisas?

Enquanto por um lado rola um manifesto pela liberdade de expressão nas redes sociais, por conta dos projetos de lei SOPA (Stop Online Piracy Act) e o PIPA (Protect IP Act), por outro lado as pessoas se preocupam em julgar sua vida, querendo que você não seja quem você é. Somos livres, não?

Se você não gosta do que eu escrevo ou compartilho, não leia (existe essa opção no Facebook). Se você não quer ser julgado por suas preferências, não julgue. Apenas respeite. Ninguém é igual a ninguém e ninguém vai mudar só para lhe agradar. Apenas respeite as diferenças. Não seja tão mal humorado a ponto de ficar criticando todo mundo o tempo todo. Que mal há em rir de besteiras?  Já dizia o ditado que “rir é o melhor remédio”!

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Enfermeira revela os 5 maiores arrependimentos que as pessoas têm em seu leito de morte*

“Por muitos anos eu trabalhei com cuidados paliativos. Meus pacientes eram aqueles que iam para casa para morrer. Alguns momentos incrivelmente especiais foram compartilhados. Eu estive com eles nas últimas três ou doze semanas de suas vidas. Pessoas crescem muito quando elas se deparam com sua própria mortalidade”.

Eu aprendi nunca subestimar a capacidade de alguém para o crescimento. Algumas mudanças foram fenomenais. Cada um experimentou uma variedade de emoções, como esperado, negação, medo, raiva, remorso, mais negação e eventualmente aceitação. Cada paciente encontrou sua paz antes de sua partida, cada um deles.

Quando questionados sobre algum arrependimento que eles tiveram ou alguma coisa que eles fariam diferente, temas comuns vieram à tona. Aqui estão os cinco mais comuns:

1.    Eu gostaria de ter tido coragem de viver uma vida verdadeira para mim, não a vida que os outros esperavam de mim.
Este foi o arrependimento mais comum de todos. Quando as pessoas percebem que sua vida está quase no fim e claramente olham para trás , é fácil ver como muitos sonhos não foram realizados. A maioria das pessoas nem mesmo honraram metade de seus sonhos e tiveram que morrer sabendo que isto foi devido às escolhas que eles fizeram ou não. É muito importante tentar e honrar pelo menos alguns de seus sonhos ao longo do caminho. A partir do momento que você perde sua saúde, é muito tarde. A saúde traz uma liberdade que poucos se dão conta, até que eles não a tenham mais.

2.    Eu gostaria que eu não tivesse trabalhado tão duro.

Este veio de cada paciente homem que eu cuidei. Eles perderam a juventude de seus filhos e o companheirismo de seus parceiros. Mulheres também falaram desse arrependimento. Mas como a maioria era de uma geração mais antiga, muitas das pacientes mulheres não tinham sido chefes de família. Todos os homens que eu cuidei se arrependeram profundamente de gastar muito de suas vidas com trabalho. Simplificando seu estilo de vida e fazendo escolhas conscientes ao longo do caminho, é possível não precisar da renda que você acha que precisa. E criando mais espaço em sua vida, você se torna mais feliz e mais aberto a novas oportunidades, aquelas mais adequadas para seu novo estilo de vida.

3.    Eu queria ter tido a coragem de expressar meus sentimentos.
Muitas pessoas reprimem seus sentimentos com a finalidade de manter a paz com os outros. Como resultado, eles se acomodam com uma existência medíocre e nunca se tornam quem eles seriam verdadeiramente capazes de se tornar. Muitos desenvolvem doenças relacionadas com a amargura e o ressentimento que eles carregam como resultado. Nós não podemos controlar as reações dos outros. Entretanto, embora muitas pessoas possam inicialmente reagir quando você mudar o seu jeito falando honestamente, no final isto levará o relacionamento a um nível totalmente novo e mais saudável. Ou então isto libera você de um relacionamento não saudável para sua vida. De qualquer maneira, você ganha.

4.    Eu gostaria de ter mantido contato com meus amigos.
Geralmente eles não se dão conta verdadeiramente de todos os benefícios dos velhos amigos até suas últimas semanas e aí nem sempre é possível encontrá-los novamente. Muitos tinham se tornados tão tomados por suas próprias vidas que eles deixaram escapar amizades valiosas ao longo dos anos. Foram muitos arrependimentos profundos sobre não dar às amizades o tempo e o esforço que elas mereciam. Todos sentiram falta de seus amigos quando estavam morrendo. É comum para qualquer um em um estilo de vida ocupado deixar seus amigos escaparem. Mas quando você se depara com a aproximação da morte, os detalhes físicos da vida caem. As pessoas querem manter uma vida financeira em ordem, se possível. Mas não é o dinheiro ou status que detém a verdadeira importância para delas.  Elas querem manter as coisas em ordem mais em benefício daqueles que eles amam. Embora geralmente, eles estejam tão doentes e cansados de cuidar desta tarefa. No final tudo se resume ao amor e aos relacionamentos. É tudo que permanece nas últimas semanas, amor e relacionamentos.

5.    Eu gostaria de ter sido mais feliz.
Este é surpreendentemente comum. Muitos não perceberam até o final que a felicidade é uma escolha. Eles ficaram parados em padrões e hábitos antigos. O chamado "conforto" de familiaridade transbordou em suas emoções, bem como em suas vidas físicas. O medo da mudança fez com que eles fingissem para os outros, e para eles mesmos, que eles estavam contentes. Quando lá no fundo, eles ansiavam por rir adequadamente e ter bobagens em suas vidas de novo. Quando você está em seu leito de morte, o que os outros pensam de você é muito distante da sua mente. Quão maravilhoso é ser capaz de deixar ir e sorrir novamente, muito antes de você estar morrendo.

A vida é uma escolha. É a sua vida. Escolha conscientemente, escolha sabiamente, escolha honestamente. Escolha a felicidade.


* Recebi este texto de uma grande amiga e tive que compartilhar...Texto original: Nurse reveals the top 5 regrets people make on their deathbed