Quando faltam palavras...

Existem momentos em que me falta inspiração para escrever para este blog...até estou com alguns temas na cabeça, mas com uma certa dificuldade de desenvolvê-los. Entretanto, nesse feriado prolongado, apostei na inspiração para fotografar. Munida de minha câmera saí pela casa, e depois pelo jardim, em busca de imagens, de detalhes. Um exercício do olhar...de busca por texturas, formas e beleza em pequenas coisas.

Divido aqui, com vocês, uma parte do resultado dessa minha exploração fotográfica...

Ultimamente muitas pessoas andam me pedindo conselhos sobre relacionamentos. Simplesmente adoro falar sobre o assunto e tento ajudar da melhor maneira possível.

Ontem vi uma frase que realmente mexeu comigo e traduziu o que sinto pelas pessoas que eu mais considero: “Queria pegar meus amigos no colo e conseguir tudo pra eles: um grande amor, um emprego com salário magnífico e uma garrafa de vodca.” Pode ser até engraçada, mas é incrível esse sentimento de querer que todos os meus amigos vivam o momento maravilhoso e único pelo qual estou passando.

Nós gostamos de cuidar dos outros. Já reparou que você pode estar naquele dia em que tudo dá errado: chefe no pé, colegas reclamando, problemas na faculdade, na família, whatever... e um carinho, uma palavra, um sorriso...qualquer gesto de quem gostamos e como um passe de mágica: o dia é salvo mais uma vez...

Sendo assim, acredito que o caminho para o bom relacionamento com amigos, familiares e também para encontrar a pessoa certa começa quando somos agradáveis.

Escute mais, fale menos. Preocupe-se em fazer bem ao outro. Ceda. Releve situações e também pequenos defeitos (afinal, todos temos falhas...). Respeite. Cada um precisa ter sua vida, seu espaço, seu mundinho.

Aos poucos percebemos o quanto amadurecemos com as experiências que acumulamos durante nossa jornada e o quanto ainda necessitamos mudar. Nunca seremos perfeitos nem para nós, nem para os outros. Mas, podemos ser melhores. Afinal um sorriso, um abraço, um olhar, um ato..não mata ninguém, mata?

Muro: proteção ou isolamento?

Às vezes é muito mais rápido construir um muro do que derrubá-lo. Diria mais, às vezes é necessário.  

Só que para isso é preciso ter bom senso e não ser radical. Ao longo da vida percebemos que proteção é uma coisa importantíssima. Muitas vezes precisamos nos proteger de sentimentos, de atitudes, de pessoas. 

Porém, não podemos deixar esse muro se tornar intransponível, senão corremos o risco de isolamento. Proteção é necessária, mas com o tempo aprendemos a nos proteger de outras formas e o muro torna-se indispensável. 

Não podemos deixar que traumas e experiências do passado nos impeçam de arriscar novas experiências. Não podemos construir um muro que nos impeça de viver, sentir, experimentar...Claro que sempre tem o medo de errar, de sofrer novamente. O medo faz parte da vida e não podemos viver como refém dele. 

Construir um muro é natural. Entretanto devemos ter a consciência de que esse muro é temporário e deverá permanecer em pé até o momento em que nos sintamos seguros para seguir em frente, arriscar novamente. Afinal aquele friozinho na barriga sempre vai existir a cada momento novo. 

Por isso arrisque! Aprenda com seus erros! Saiba usar o muro a seu favor! Derrube-o e reconstrua-o quantas vezes for necessário. Mas não deixe (nunca!) que o muro te impeça de aproveitar a vida!