Disseram-me certa vez que saudade é coisa de brasileiro.
E estavam certíssimos, busquei em alguns dicionários a tradução para o inglês, francês, alemão, italiano etc.
Talvez minhas manhãs não tenham um sentido definido, não sei se é pela falta de café da manhã que não tomo há 22 anos, ou pela constante perda de horário (bendita função soneca). Mas, busco inspiração para sair e tentar mudar o mundo... que pretensioso!
Sabe, sentir algo que não consigo explicar é mais difícil do que escrever este texto para a MáFêr...
Desde tenra idade – não que eu tenha muita para compartilhar – vislumbrei a verdade como a chama que alimenta a lealdade, a fidelidade, a amizade e o amor perene.
Grande descoberta não é?! Sabe aqueles filminhos clichês de sessões das tardes inéditas, de babás que casam com o patrão ou das irmãs gêmeas que se encontram num acampamento a beira do lago? Tudo fantasia. Sim, não consigo acreditar que o amor seja tomado como base em contos de fadas ou em roteiros hollywoodianos que visam factualmente, o lucro.
Não vou ser tão insensível! Até mesmo porque sou sensível até demais. Choro em filmes de animação e dramas onde o foco central é poder entrar na sua mente e construir um mundo digno de se viver.
Eu sempre quis um namoro infantil. Explico: lembra do “Meu Primeiro Amor” [My Girl], com o Macaulay Culkin e a Anna Chlumsky? Tirando a parte das abelhas e do funeral, eu queria exatamente aquilo. Ser loiro e de olhos azuis... Brincadeira!! Ou não!? Enfim... queria poder acreditar que o amor é puro, sincero, jovem e nunca morre, mesmo que a pessoa amada não esteja mais do nosso lado.
Hoje eu tenho a esperança em poder sentir o amor novamente e não tenho mais o receio de não ser amado, pois, o amor próprio é mais importante do qualquer outra devoção, seja ela religiosa, ética ou profissional.
Abri mão de muita coisa para lutar por um amor que nasceu fadado ao insucesso.
Hoje recuperado daquele triste e maculoso fim, resolvi dar chance a mim mesmo! Parti para um novo caminho, reencontrar nos olhos da pessoa amada o vazio que nunca foi preenchido.
Disseram-se, também, que o que vem fácil vai fácil (easy come, easy go), deve ser a letra de uma música, creio eu.
Pois então, demorei cinco meses para abrir meu coração e perceber que sentimentalismo não é um defeito, é uma forma divina de amar.
Não cogito mais planos, mas não êxito em pensá-los. Não ouso mencionar o amanhã, mas não êxito em vivê-lo desde hoje. Não tenho medo de amar novamente, pois a recíproca é verdadeira.
Minha amiga magistrada e confidente disse: “amores vem, amores vão, hoje amamos, e amanhã desamamos, é o ciclo do amor” Triste realidade, mas pura verdade. Não estou apto a encarar um desamor, pois como disse o poeta “que não seja imortal, posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure”.
Mas asseguro-lhes, que esta chama eu alimentarei enquanto houver ar em meus pulmões, sangue em minhas veias, e força de vontade no meu interior. Amar não é pecado, e se o fosse eu seria um tremendo pecador.
Perdoe-me Deus, mas sentimentalizar o meu físico é a única forma de expressar minha louca forma de rezar. Penalize-me, deixando que eu possa demonstrar a cada dia o que eu sinto, mas jamais permitas que meu amor se transforme em “bom dia”.
* Texto escrito por meu amigo Marcos J. Felício
Lindas Palavras Querido Amigo!
ResponderExcluirPerder o Medo é um grande passo para amar se deixar ser amado!!
Desejo a você Marcos um dilúvio de Amor em todas as áreas de sua vida!Assim para todos que irão ler essas palavras!
Bjos
Own....... espero que gostem!!!
ResponderExcluirFoi de coração!!!
Tomara que sempre esteja chovendo na minha colheita feliz, e que minha City Ville sempre esteja com superávit primário!!!
ResponderExcluirObrigado querida Laylety....
Que os seus desejos sejam reciprocamente postos em dobros...
Você merece.......
Bjo