Qual é a sua palavra? Li essa pergunta no livro “Comer,
rezar, amar”. Um dos amigos que a autora fez em Roma a questionou sobre isso. Segundo
ele, toda cidade e toda pessoa tem uma palavra que a define. Desde então, me
questiono: qual é a minha palavra?
Várias palavras poderiam me descrever, mas não encontrei
alguma que eu me empolgasse a ponto de dizer “sim, é essa!”. Também não sei se
a palavra que nos define deve ser necessariamente empolgante. Não sei se
deveria ser complexa ou simples. Talvez não tenha uma receita pronta para isso
(o que é mais provável).
Acredito que encontrar nossa palavra envolve o sentir, não é
nada racional que precise de uma explicação lógica para fazer sentido. Talvez a
palavra já faça parte de nós, apenas precisa ser descoberta (ou sentida). Agora,
falar sobre as palavras que definem fases ou momentos de nossa vida é mais
fácil. Conseguiria criar uma lista imensa para descrever meus 32 anos de vida.
Porém se descrever é uma tarefa muito difícil, chega a ser
um desafio para mim. Afinal, tem características nossas que não gostamos de
assumir, aquelas características que não curtimos e que daríamos o mundo para mudá-las.
Não mudamos, afinal é nossa essência, mas com o tempo aprendemos a lidar com
isso e convivemos melhor com as situações.
Talvez minha palavra seja um verbo: “buscar”. No sentido
mais amplo que se possa imaginar. Eu sempre estou em busca de alguma coisa,
seja de melhorias internas, seja de uma qualificação, uma viagem, a realização
de um sonho. Busca por respostas, por perguntas, por soluções e
resoluções...uma busca que não tem fim.
Será mesmo esta a palavra? Não sei. E a incerteza é algo que
me move a continuar buscando, não só a palavra (pois isso não é o mais
importante)...mas buscando o que realmente faz minha vida valer a pena! E você,
qual é a sua palavra?
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