quarta-feira, 29 de junho de 2011

Você gosta do frio?



Tem certeza? Pense comigo nos prós e contras do frio. As pessoas que gostam do inverno, geralmente alegam que gostam, pois as pessoas ficam mais elegantes nesta estação. Ok, até concordo que as roupas e acessórios de inverno são elegantes. Ponto positivo! Mas, além disso, você pode me dizer quais as outras vantagens? Eu não gosto, nunca gostei e nunca gostarei de frio. E agora listarei os motivos pelos quais não curto o inverno:

1. Para não passar frio é preciso usar muitas roupas...várias blusas dependendo da temperatura (além do casaco), meia calça ou uma legging por baixo da calça jeans, sem contar quando não precisa usar duas meias numa tentativa frustrada de manter os pés aquecidos ao longo do dia).

2. Inverno é a estação propícia para engordar, pois nessa época a tendência é “perder” a temperatura do corpo e, para repor, precisamos ingerir calorias. Só que, é claro, sempre exageramos.

3. Nesta estação também ficamos mais vulneráveis a doenças de inverno: gripes, resfriados, rinite, asma, bronquite, infecções respiratórias. E como eu sofro com a rinite! Espirros, coceira nos olhos e nariz, crises de espirros...e por aí vai.

4. E a água gelada da torneira? Lavar o rosto pela manhã é uma tortura. A louça então, nem se fala.

5. Mãos e pés gelados. Eu sofro desse mal. E, pior, enquanto não esquenta mão e pé o frio não passa nunca.

6. Acordar cedo normalmente eu já não curto muito, mas no inverno isso piora...e muito. Nossa, como é difícil sair da cama quentinha sabendo que vai passar frio o dia inteiro.

Estes são alguns dos motivos de eu não gostar de frio. Ah, lembrei mais uma coisa boa do inverno! Dormir no frio é muito bom também, pena que não é possível parar tudo para ficar apenas embaixo da coberta enquanto o verão não volta... E enquanto o calor não chega, não tenho muito o que fazer além de me agasalhar bem, tomar meus remédios para controlar a rinite, tentar comer menos e esperar o verão chegar (ou a primavera, que vem antes e já começa a esquentar!).

sábado, 25 de junho de 2011

Atendimento

No feriado, lembrei das aulas de administração de Turismo. Quem estudou comigo com certeza lembra do comentário preferido do professor, quando se referia às pessoas que trabalhavam nas Americanas e do "bom" atendimento destas. Ele falava: "você chega para pagar suas compras e o caixa está lá como um 2 de paus parado em sua frente".

Lembrei disso, quando eu e minha mãe fomos super "bem" atendidas por uma mocinha que estava no caixa, na útlima quinta-feira. Tá, eu sei que era feriado e ela devia estar "felicíssima" por estar trabalhando ali, enquanto muita gente viajou e outros estavam  passeando no shopping ou em casa sem fazer nada. Mas eu tenho culpa?

Ela não teve a capacidade de olhar para nós na hora do atendimento. Estava olhando para o nada, com cara emburrada. Eu sei que não é legal trabalhar em pleno feriadão. Mas quando alguém se candidata a uma vaga para trabalhar num shopping, sabe desde o início que não existe feriado, fim de semana...Da mesma forma que um jornalista, um funcionário de hotel, enfermeiro, médico...

Só que cada um é livre para escolher onde quer trabalhar e a partir do momento que aceita o emprego, sabe das escalas de trabalho. E quem trabalha com público não deve descontar seu mau humor no cliente. Problemas existem, mas infelizmente no local de trabalho devemos esquecer deles, colocar um sorriso no rosto e não deixar o pessoal afetar o profissional.

Sorrir ao atender as pessoas faz bem não só para quem recebe o atendimento ou para a imagem da empresa, mas faz bem para quem sorri. Os problemas provavelmente não sumirão de uma hora para a outra só porque você sorriu. Mas sorrir faz bem para a saúde e faz a gente enfrentar a vida e os problemas de uma forma muito melhor.


Se um problema é grande demais, não pense nele. E se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele? 
(Ditado Tibetano)

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Bagagens II



“Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”. Esta é uma das minhas citações preferidas, retirada do livro O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry.  E ao longo dos anos essa frase vem acompanhando diversos momentos da minha vida. Entretanto, neste momento, parece que o significado está mais forte para mim.

Repetir esta citação é ter a certeza de que tudo e todos que, de alguma forma, eu conquistei e cativei, estarão para sempre comigo. Alguns podem tirar (momentaneamente) meus sonhos ou fazer com que eu mude meus planos. Porém, aquilo que é intangível e, também, o mais valioso, irá compor minha bagagem para sempre. A bagagem que eu levarei comigo aonde eu for.

Tudo de bom que eu conquistei nestas três décadas de vida é meu e sempre será. Isso faz parte da bagagem que eu estou construindo ao longo do tempo e que me fortalece cada vez mais. É o que me dá forças para continuar a seguir meu sonho, é o que me motiva a buscar novos caminhos para alcançar meus objetivos.

Desistir nunca! Mas às vezes é preciso parar, avaliar e alterar as estratégias para seguir em frente. E, graças a Deus, eu sei quem são as pessoas que eu cativei e sei que sou responsável por isso eternamente. Não só responsável, mas grata por deixarem ser cativadas por mim. Isso é o que mais importa nessa vida, saber que tudo que fizemos não foi em vão.

Receber palavras de carinho, de motivação, de força quando mais precisamos...isso não tem preço! Saber que estas pessoas, mesmo não fazendo mais parte do meu convívio diário, irão vibrar com minhas futuras conquistas é gratificante. E a recíproca é verdadeira. Lei de ação e reação. Se eu as cativei, elas também me cativaram.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Recomeçar



“Estar bem em momentos em que as coisas vão bem é fácil, porém manter-se em equilíbrio em momentos difíceis não é para qualquer um”. Ouvi isso da minha terapeuta na última sessão e tenho pensado muito nisso, diante dos últimos acontecimentos em minha vida. Semana passada foi aquela semana que já começou péssima e terminou pior ainda. Aconteceram muitas coisas que abalaram meu emocional, culminando na minha demissão.

Eu amava o trabalho que eu fazia e as pessoas com quem eu convivia na empresa. Entretanto, como num passe de “mágica”, perdi meu emprego. Sem explicação, sem motivo algum. Confesso que num primeiro momento, minha vontade era de criar um post neste blog para falar sobre os meus sentimentos em relação a essa minha misteriosa demissão, mas pensando melhor, decidi  que não vou alimentar essas sensações.

Já chorei (muito) pela perda. Já tentei procurar explicações plausíveis. Pra quê? Acabou. Um ciclo da minha vida terminou e não volta mais. Agora é o momento de me reerguer, seguir em frente, procurar um novo caminho. Sei do meu potencial, do meu valor, da minha competência e da minha capacidade de superar as dificuldades.

Esses nove meses que me dediquei a essa empresa foram importantíssimos em minha vida. Quem me conhece há mais tempo sabe de tudo que eu enfrentei ano passado e sabe o quanto esse trabalho contribuiu para meu crescimento profissional e, principalmente, pessoal.  Afinal, mesmo depois de duas graduações e uma pós-graduação, eu ainda não tinha me encontrado profissionalmente. 

Somente quando ingressei neste emprego, eu descobri o que eu realmente queria seguir. Lá eu pude aliar minhas três formações: jornalismo (assessoria de imprensa), fotografia (cobertura de eventos) e turismo (organização de eventos institucionais). E mais, descobri mais uma paixão: o MARKETING (que agora é a área da minha segunda pós-graduação). 

Triste por ter perdido o emprego? Sim. Porém feliz por ter tido essa oportunidade de ter me dedicado integralmente ao trabalho que me dava motivação para sair de casa mesmo nos dias mais preguiçosos e que me deu a realização que busquei por muitos anos. Aprendi muito e tenho certeza que construí uma bela bagagem que vou levar para toda vida. 

Agora é o momento de recomeçar. Aceitar que o ciclo terminou e que, se terminou, é porque tinha que ser assim. E, melhor, tenho a certeza de que algo muito bom está me esperando. Por isso, não vou ficar lamentando o que já passou. Estou pronta para novos desafios, para novas recompensas. Demorei a encontrar meu caminho e agora nada vai me desviar dele, pois, hoje, eu sei exatamente aonde eu quero chegar.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Mentiras



De acordo com o famoso site Wikipedia, mentira é o nome dado às afirmações ou negações falsas ditas por alguém que sabe (ou suspeita) de tal falsidade e, na maioria das vezes, espera que seus ouvintes acreditem nos dizeres. O ato de contar uma mentira é "mentir", e quem mente é considerado um "mentiroso".

Para Eugênio Mussak, no texto Mentira tem pernas curtas, diversas correntes definem o ato de mentir. “A psicologia explica a mentira pelo mecanismo de defesa, a sociologia pela busca do poder, a filosofia pela imperfeição humana e a religião pela compulsão ao pecado. As explicações, entretanto, quase nunca justificam a mentira ou desculpam o mentiroso”.

Independente da definição, mentira é algo que faz mal, principalmente para a pessoa que recebe essa mentira como uma verdade e vive uma ilusão baseada em palavras e atos falsos. Muitas vezes a mentira é dita por aquele que é covarde e tem medo de enfrentar a realidade. Este fala com tanta convicção, que acredita em suas próprias mentiras. E pior, acredita que mente tão bem, que acha que nunca será desmascarado.

O que, sinceramente, eu não entendo é por que as pessoas mentem? Será que isso é uma doença? Ou elas sentem prazer em enganar os outros? Afinal, geralmente quem é enganado não tem culpa e nunca fez nada de mal para tal pessoa agir assim. Pelo contrário, geralmente o enganado é super sincero...e em troca ganha o quê?

Mas como diz a sabedoria popular: mentira tem perna curta (graças a Deus!). Mentira não se sustenta a vida inteira. Cedo ou tarde as máscaras caem. É questão de tempo. E descobrindo uma mentira, você geralmente percebe que por trás dessa, tem muitas outras...

Descobrir que foi vítima de uma ilusão, dói. É como se tivéssemos assinado um atestado de burrice para a pessoa que brincou com sua vida. Mas, apesar da dor, o melhor é não se lamentar por ter sido enganada. E sim agradecer por ter derrubado a máscara. Afinal, ainda é tempo de rasgar esse “atestado de burrice” e seguir em frente.