Não é fácil se despedir de alguém que não queremos que vá embora...ontem fomos pegos de surpresa com a notícia do falecimento da pessoa que já era considerada de nossa família...25 anos de dedicação e carinho. Foi embora assim, sem avisar. A ficha vai demorar pra cair, mas o que consola é saber que ela era muito feliz com a vida que tinha. Sempre pronta pra ajudar. Não tinha tempo ruim. Ajudou a criar meus irmãos, meus sobrinhos. Quantas vezes ela deixava a família dela e dormia em nossa casa quando meus pais, por algum motivo maior, não podiam estar conosco. Cuidou de mim quando me recuperava das cirurgias. Ajudou-me quando eu precisava arrecadar dinheiro para as formaturas fazendo bazar perto da casa dela. Ela se encarregava de divulgar, chamar os vizinhos e organizar tudo no dia. Agora ela se foi deixando muita saudade. Amanhã quando eu chegar em casa para almoçar, não vou vê-la preparando o almoço. Não vou poder dizer "tchau, Dona Marcolina" quando estiver voltando para o trabalho após o almoço. Difícil acreditar ainda... :(
Obrigada por existir em nossas vidas!
quinta-feira, 22 de julho de 2010
domingo, 18 de julho de 2010
Tempo de mudança
30 anos...a idade que eu temia tanto...agora vejo com outros olhos...pra mim tem sido a idade de mudança, ou melhor, de conhecimento e encontro (ou reencontro?) comigo mesma. Sempre achei que não seria fácil lidar com a nova idade. E não está sendo fácil, mas não por causa da idade e sim pela transição em que minha vida se encontra. Tempo de mudar. Difícil mudar certos hábitos ou crenças que me acompanharam por tanto tempo. Crenças irracionais e limitantes, que sem eu perceber, estavam me impedindo de seguir em frente.
Agora sinto que estou me tornando adulta (você pode pensar "só agora?"). Talvez pareça ser meio tarde para enfrentar a difícil tarefa da vida adulta. E não sinto vergonha em assumir essa minha fragilidade, de precisar chegar aos 30 para acordar pra vida. Estou aprendendo a lidar com isso, com ajuda de muita gente. Mas, principalmente, com a minha ajuda. Sei que por muito tempo, muita gente tentou me ajudar e sou muito agradecida pelo esforço de todos que se preocupam comigo. E hoje tenho certeza, que toda essa ajuda em todos esses anos, não foi em vão.
Por muito tempo esperei por um milagre ou que as coisas acontecessem naturalmente. Agora, estou indo atrás deste "milagre". Estou construindo esse milagre. Buscando em mim mesma a resposta, procurando e enfrentando o que por muito tempo eu fugi. Não é fácil aceitar que incoscientemente eu sou a culpada por me autoboicotar por todo esse tempo. Porém é preciso aceitar para mudar. É preciso ir em frente.
30 anos...tempo de mudança, de recomeço, de reconstrução...
Agora sinto que estou me tornando adulta (você pode pensar "só agora?"). Talvez pareça ser meio tarde para enfrentar a difícil tarefa da vida adulta. E não sinto vergonha em assumir essa minha fragilidade, de precisar chegar aos 30 para acordar pra vida. Estou aprendendo a lidar com isso, com ajuda de muita gente. Mas, principalmente, com a minha ajuda. Sei que por muito tempo, muita gente tentou me ajudar e sou muito agradecida pelo esforço de todos que se preocupam comigo. E hoje tenho certeza, que toda essa ajuda em todos esses anos, não foi em vão.
Por muito tempo esperei por um milagre ou que as coisas acontecessem naturalmente. Agora, estou indo atrás deste "milagre". Estou construindo esse milagre. Buscando em mim mesma a resposta, procurando e enfrentando o que por muito tempo eu fugi. Não é fácil aceitar que incoscientemente eu sou a culpada por me autoboicotar por todo esse tempo. Porém é preciso aceitar para mudar. É preciso ir em frente.
30 anos...tempo de mudança, de recomeço, de reconstrução...
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